domingo, 11 de novembro de 2012

Experimente

Sejamos como essas pessoas que estão  felizes sem maldade e sim amor no coração , jamais deixe que pessoas sem fé os tirem do caminho da LUZ da PAZ do AMOR da HUMILDADE e sim ponhamos DEUS em nossos caminhos e nos apegarmos a ele pois é nos momentos de tristezas que ele nos ajuda e com a fé tudo fica mais alegre pois conhecemos pessoas melhores e pessoas que só tem a nos ajudar não financeiramente mas com um simples ABRAÇO um SORRISO um CARINHO e uma PALAVRA de consolo pois são pessoas que vivem com O SENHOR em suas vidas(FAGNER GIL)

Morte e Vida Além Túmulo

Autor: Léon Denis

Todas as religiões e todas as filosofias têm 
tentado explicar a morte; bem poucas lhe têm 
conservado o verdadeiro caráter.
O Cristianismo divinizou-a; seus santos 
encararam-na nobremente, seus poetas 
cantaram-na por uma libertação. Entretanto, os 
santos do Catolicismo só viram nela as 
exonerações da servidão da carne, o resgate do 
pecado, e, por isso mesmo, os ritos funerários 
da liturgia católica espalham uma espécie de 
terror sobre essa peroração, aliás, tão natural, da 
existência terrestre.

A morte é simplesmente um segundo 
nascimento; deixamos o mundo pela mesma 
razão por que nele entramos, segundo a ordem 
da mesma lei.

Algum tempo antes da morte, um trabalho 
silencioso se executa. A desmaterialização já 
está começada. Poderiam verificá-la por certos 
sinais, quantos rodeiam o moribundo, se não 
estivessem distraídos pelos fatos externos. A 
moléstia goza aqui de papel considerável. Ela 
acaba em alguns meses, em algumas semanas, 
em alguns dias, apenas, o que o lento trabalho 
da idade havia preparado: é a obra de 
“dissolução” de que fala o Apóstolo Paulo. Essa 
palavra dissolução é muito significativa: indica 
nitidamente que o organismo se desagrega e que 
o perispírito se “desliga” do resto da carne em 
que estava envolvido.

Ninguém morre só, pela mesma forma que 
ninguém nasce só. Os invisíveis que o 
conheceram, que o amaram, que o assistiram 
aqui, em nosso orbe, vêm ajudar o moribundo a 
desembaraçar-se das últimas cadeias do 
cativeiro terrestre.

A desmaterialização está completa; o perispírito 
se desprende do invólucro carnal, que vive ainda 
algumas horas, talvez, de uma vida puramente 
vegetativa. Assim, os estados sucessivos da 
personalidade humana desenrolam-se em ordem 
inversa àquela que preside ao nascimento. 

As Almas, por instinto infalível, vão para a esfera 
proporcionada a seu grau de evolução, à sua 
faculdade de iluminação, à sua aptidão atual de 
perfectibilidade.
As afinidades fluídicas conduzem-na, qual doce 
mas imperiosa brisa que impele um batel, para 
outras Almas similares, com as quais vai unir-se 
em uma espécie de amizade, de parentesco 
magnético; e assim, a vida, uma vida 
verdadeiramente social, mas de grau superior, 
reconstitui-se, tal qual outrora na Terra, porque 
a Alma humana não poderia renunciar à sua 
natureza. A estrutura íntima, sua faculdade de 
irradiação, lhe impõe a sociedade que merece.

As altas missões da Alma jamais cessam. Os 
Espíritos sublimes, que têm instituído e 
melhorado seus semelhantes na Terra, 
continuam em mundo superior, em quadro mais 
vasto, seu apostolado de luz e sua redenção de 
amor.
Conforme dissemos no início destas páginas, é 
assim que a História eternamente recomeça e se 
torna cada vez mais universal. A lei circulatória 
que preside ao eterno progresso dos Estados e 
dos mundos desenrola-se sem cessar em 
esferas e mundos cada vez mais engrandecidos; 
tudo recomeça no Alto, em virtude da mesma lei 
que faz tudo evolver no plano inferior. Todo o 
segredo do Universo aí está.

Livro: O Grande Enigma